um pouco sobre mim...

Tal como prometido no post anterior e em comemoração do 100º post, resolvi presentear-vos com algumas histórias sobre mim, bem como sobre tudo aquilo que faz mexer aquele ser que vocês estão acostumados a conhecer como “Juzé” (versão online) ou “Zé” (versão quotidiana).

Com apenas 3 anos de idade, enquanto assistia a um incêndio perto de casa, disse a minha mãe que queria ser bombeiro mas desde logo mudei de ideias quando fui alertado que os bombeiros (entendam-se os voluntários) não ganhavam qualquer ordenado. Foi, sem qualquer dúvida, a minha primeira atitude materialista.

Com 5 anos, sou matriculado na escola primária, e desde logo revelo uma tendência profissional para ser professor, tendência esta que se estenderia até aos meus 17 anos. Quis ser professor primário, professor de português, mas foi a história que mais tempo tomou contra de mim.

Esta pessoa que vocês conhecem hoje, deu uma volta de 180 graus durante a transição do secundário para a faculdade e já praticou coisas tão distintas que, como diria a minha mãe: não lembram nem ao Menino Jesus. Já pratiquei dança, já fui federado em voleibol, fui presidente do Clube de História, director do Clube Europeu de Jovens, entre outros... Há sem dúvida coisas que me orgulho mais de ter feito do que outras, no entanto não me arrependo de nada do que fiz até hoje e interiorizo tudo isso como “experiência de vida”.
Muitos me perguntaram como nasceu esta paixão pela música e obsessão pela promoção de concertos. Por mais que vos tente explicar, não encontro as palavras nem as razões certas. Sei que tudo aconteceu a 3 meses do final do 12º ano. Até lá, tudo estava encaminhado para uma carreira de Professor Primário (com grande orgulho da parte da minha mãe), até que um dia pela manhã, acordei e disse: “Mãe, já não quero ser Professor, quero ser… Promotor de Eventos”. Lembro-me como se fosse hoje o olhar de desgosto e intriga da minha mãe, como se a vontade dela fosse dizer “Zé, vai-te deitar novamente que eu acho que ainda estás a dormir!”. Mas a verdade é mesmo esta! E o mais incrível ainda é que até essa altura, eu era aquilo que costumo definir como “analfabeto musical”. A música não fazia parte da minha vida em nenhum momento, não havia uma música preferida, um cantor ídolo e havia até a ideia de que os Beatles ainda estavam vivos e faziam muito sucesso. Depois de 4 anos, não me considero de maneira nenhuma um Einstein da música, mas os progressos são gigantescos. Há uns tempos atrás uma pessoa muito especial disse-me que achava “piada a esta minha faceta pop” e sabem que mais… eu também acho!

Há também quem me descreva como uma pessoa egoísta e mais uma vez… eu também acho! E é exactamente essa minha característica que me vai conduzir pela minha vida e que me faz ter uma perspectiva daquilo que sou e quero vir a ser. Infelizmente para mim, esta minha faceta não me vai deixar completo na vida. Não é o facto de não ter plantado uma árvore, pois já plantei; nem muito menos o facto de nunca ter escrito um livro, pois já está quase concluído, apenas à espera de coragem para publicação; mas tudo se resume ao facto de não querer ter filhos. É apenas uma escolha pessoal. Há quem queira ter 1 filho, 2 filhos ou até mesmo uma equipa de futebol de filhos. Eu simplesmente não quero!

Para finalizar, gostava ainda de partilhar algumas curiosidades rápidas sobre mim, umas delas cómicas, outras parvas… mas que juntas tornam o Zé aquela pessoa que todos vocês adoram (ahahah adoro estar com o ego em cima) Ora aqui vai:

- Não quero morrer sem visitar Nova Iorque e o Egipto.
- Não suporto ser 2ª opção de ninguém.
- Sou materialista, teimoso e convencido; mas também sou simpático, divertido e amigo.
- Dentro dos meus gostos musicais não encontro ninguém que esteja fora da área POP.
- Quero morrer com 100 anos, nu e com uma gaja boa ao lado.
- Já fui obcecado por marcas (e garanto-vos que vestir grandes marcas não nos torna pessoas melhores).
- Já vivi em 3 cidades ao mesmo tempo.
- A pessoa que mais admiro é… a minha mãe.
- Sempre quis ser filho único mas já não conseguia viver sem o meu irmão.
- Sinto saudades de… ser criança (sinto mesmo).
- Adoro… comer e cagar (eu sei que não é uma coisa bonita de se dizer, mas sou sincero!).
- Tenho orgulho… em ter uma família enorme e unida.
- Não dispenso… café, mistos folhados e uma boa conversa.
- Não consigo dormir à tarde (se dormir fico o resto do dia com mau humor).
- Preciso de… arranjar um emprego urgentemente e mostrar a todos que consigo ser o melhor naquilo que faço.
- Uma das melhores coisas que me aconteceu ultimamente foi… ter entrado para um fã-clube onde fiz grandes amigos que são em grande parte responsáveis pela pessoa que sou hoje e pelos momentos mais nostálgicos e “sequessuais” da minha vida.
- Definitivamente, vou estudar Kabbalah (parem de dizer que é por causa da Madonna porque eu já sou crescido suficiente para ter as minhas ideias).
- Só há apenas três pessoas que me conhecem quase melhor do que eu próprio me conheço: a minha mãe, a Mutaca e a Anynhas.

MOOD: alívio... já sentia falta de escrever assim há muito tempo!